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Borboletas de Outono

Atualizado: 5 de jun. de 2024

 Nas teias intricadas da amizade, a desconfiança sussurra desafiando os laços mais fortes a resistirem ou se romperem.

 Ela era uma dedicada proprietária de um salão de beleza, com uma crescente clientela e sucesso em seus negócios. Seu marido, por outro lado, trabalhava como vendedor de automóveis usados, e sua filha, Gabriela, estudava de manhã em uma escola municipal próxima de sua casa. Embora sua vida estivesse aparentemente em equilíbrio, a sobrecarga começou a pesar sobre ela.

 Em meio às dificuldades de administrar tudo sozinha, ela convocou sua prima, Bere, que enfrentava problemas financeiros, para ajudá-la no salão. A prima era uma excelente manicure e aceitou a oferta prontamente. Porém, um acontecimento inesperado abalou a harmonia da família: Gustavo, marido dela, traiu-a com a própria prima.

 Devastada pela traição e desiludida com tudo, ela tomou uma decisão radical: fechou o salão e decidiu mudar-se para outra cidade, levando sua filha consigo. A mudança trouxe desafios e incertezas, mas com o passar do tempo, a vida começou a se reorganizar.

 Em sua nova cidade, Gabriela conheceu uma amizade especial que tocará profundamente os corações dos leitores e ouvintes. Essa amizade singular trará questionamentos sobre a sociedade, as complexidades das relações humanas e a própria essência da vida. 

Marina trabalhava qual louca em seu salão de beleza, estava com uma boa clientela e tudo estava muito bom. Seu marido, Gustavo, vendia automóveis usados; a filha, Gabriela, estudava de manhã no colégio municipal, próximo à casa onde moravam.

Sozinha, não estava dando conta. Uma prima, a Berenice, morava em Itajaí, desempregada, mãe de um garotinho, produção independente, havia passado um WhatsApp dizendo que estava ferrada. Ela sabia as manhas da manicure.

Uma semana depois, Bere veio com mala, cuia e Carlinhos. A casa de Marina tinha uma edícula, nos fundos do terreno, com lavanderia, uma cozinha enorme e banheiro completo; virou uma bela quitinete.

Bere conseguiu transferir Carlinhos para o mesmo colégio de Gabriela. Às vezes Marina saia mais cedo para abrir o salão. Bere chegava mais tarde, pois o serviço de manicure era por agendamento. Em algumas manhãs, nem ia trabalhar, pois não havia nenhuma cliente.

Gustavo engolia o café e pão com margarina e saia voando.

Uma manhã, Marina teve uma enxaqueca daquelas e em vez de ir almoçar no restaurante de sempre, resolveu ir para casa, tomar algum comprimido, fazer um almocinho rápido, quem sabe, até tirar uma soneca.

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